domingo, 5 de setembro de 2010

 

A entrada do jantar de domingo foram estas ameijoas à Bolhão Pato confeccionadas na minha amiga Bimby que estavam de comer e chorar por mais.
Aqui fica a receita:
AMÊIJOAS A BOLHAO PATO

Amêijoas

1,5 dl de azeite

6 Dentes de alho picados

1dl de vinho branco

Sal e pimenta

Preparaçao

Deitar no copo cerca de 1,5 dl de azeite, 6 dentes de alho picados, um pouco de vinho branco , sal e pimenta na vel 1, temp.Varoma cerca de 20 a 25 mn, coloca se as ameijoas na varoma,
depois de abertas as ameijoas, deitam-se numa travessa, coloca-se o molho por cima, coloquei salsa picada e espremi o sumo de um limão para cima.
E depois e só servir com umas tostinhas

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Lisboa ficou com quase todos os fundos para modernizar Estado


Alexandra Figueira (Jornal de noticias)

O Governo negociou com Bruxelas a possibilidade de investir fundos do Norte, Centro e Alentejo na modernização da máquina do Estado lisboeta, mas a autorização está a ser levada ao extremo: a larga maioria do dinheiro não sai da capital. O resto do país pouco recebe.
A Administração Pública Central (Governo ou institutos públicos, por exemplo) vai receber 177,7 milhões de euros de fundos europeus para financiar a sua modernização. O dinheiro foi dado por Bruxelas às regiões mais pobres (Norte, Centro e Alentejo), mas é Lisboa quem mais beneficia, ao abrigo de uma excepção à regra negociada entre o Governo e a União Europeia, conhecido como o efeito "spill-over", ou efeito difusor (ver explicação ao lado).
Lisboa recebe verbas por duas vias, diz o Observatório do QREN, o envelope de fundos estruturais: primeiro, através de projectos interpostos por exemplo por direcções-gerais ou institutos públicos, a executar só na capital - o que renderá 109 milhões de euros; segundo, de candidaturas em conjunto com as regiões pobres, pelo que irá ter 28 milhões - mais de metade do aprovado, conclui-se a partir do relatório de execução de 2009 do Compete, o programa financiador. No total, Lisboa receberá 137 milhões de euros - três quartos das aprovações.
O Norte, Centro e Alentejo receberão a parte que lhes cabe dos projectos com Lisboa: 25,6 milhões de euros, a dividir pelas três. Meteram também projectos sem a participação de Lisboa, promovidos (todos menos um) por universidades e unidades de saúde, com autonomia. Dos 177,7 milhões de euros, diz o Observatório do QREN, as três regiões receberão, em candidaturas isoladas, 15,5 milhões. No total, as candidaturas envolvem 41 milhões em fundos.
Governo fala de legalidade
O JN questionou a Secretaria de Estado da Modernização Administrativa sobre a razão pela qual tem concentrado investimentos na capital, em vez de desconcentrar as infra-estruturas, aplicando o dinheiro noutras regiões; e, também, se entende que os fundos deviam ser usados só em investimentos que discriminam positivamente as três regiões, em vez de financiar projectos destinados ao país no seu todo, por norma pagos pelo Orçamento de Estado.
Em resposta, fonte oficial disse apenas estar a cumprir a lei: "A atribuição de fundos comunitários, no âmbito do SAMA (Sistema de Apoios à Modernização Administrativa), decorre no cumprimento escrupuloso do que foi acordado com a União Europeia", disse. A legalidade efeito "spill-over" está a ser contestada nos tribunais pela Junta Metropolitana do Porto, mas ainda não há qualquer decisão final.
"Escandaloso", diz-se a Norte
A concentração em Lisboa destes investimentos foi contestada, a Norte. "A confirmarem-se os dados é, no mínimo, escandaloso. Mais uma vez, Lisboa está a modernizar-se, dizendo que o resto do país não existe", acusa António Marques. O presidente da AIMinho questiona o porquê de investimentos de carácter nacional serem feitos com recurso a verbas originalmente dadas para beneficiar apenas três regiões. As verbas destinam-se a "diminuir o fosso entre as regiões mais pobres e as mais ricas", disse.
Em vez disso, as "decisões cada vez mais centralizadas" tomadas pelo Executivo contrariam um discurso oficial descentralizador. "Falar de descentralização é falar de competências e estas medidas não só retiram competências às regiões como levam recursos humanos para Lisboa". Garante que "o país está cada vez mais centralizado" e teme que a regionalização, de que é defensor, só seja feita "quando já não houver fundos".
O gestor do Programa Operacional do Norte, o ON.2, aponta o dedo à concentração do Estado em Lisboa. Mário Rui Silva admite como "natural" alguma concentração na capital, mas entende que, "em Portugal, é excessiva", atendendo à "expressão muito reduzida dos serviços da administração central fora da capital".
A opinião é partilhada por Rui Moreira, presidente da Associação Comercial do Porto. "Se não for contrariada, a Administração Pública funciona numa lógica de centralismo, com uma justificação: se apostar numa única região, consegue mais sinergias, entrando num círculo vicioso: quanto mais investe, maiores as sinergias, logo mais investe. Enquanto isso, a periferia desaparece", lamenta, acusando os autarcas da região de não terem uma reacção organizada. "É uma vergonha", diz.
Onde vai parar o dinheiro?
Os fundos comunitários só comparticipam parte do investimento; o resto é entregue pelo promotor da candidatura. Como, neste caso, se trata do Estado, a segunda parte é paga com os impostos.
Os 140 projectos aprovados até Junho implicam um investimento de 391 milhões de euros, 178 milhões dos quais oriundos da União Europeia e 213 milhões do Orçamento de Estado, diz o Observatório do QREN.
Perguntas e respostas
O que é o efeito "spill-over"?

É o argumento usado para investir em Lisboa dinheiro dado às três regiões. Diz o Governo que certos investimentos feitos na capital ajudam a desenvolver o resto do país, pelo que as regiões mais pobres desenvolvem-se mesmo quando o dinheiro é aplicado em Lisboa. É o "efeito difusor", ou de "spill-over", sobre o resto do país. O raciocínio tem sido contestado por várias entidades, a Norte.
O que é o SAMA?
O Sistema de Apoios à Modernização Administrativa, do Estado, é uma das alíneas que admite investimentos em Lisboa, apesar de os fundos se destinarem ao Norte, Centro e Alentejo. É o que tem recebido mais dinheiro.
Que outros investimentos podem ser feitos em Lisboa?
A cláusula de "spill-over" também pode financiar acções de inovação e desenvolvimento cujos principais promotores estejam nas regiões mais pobres, mas que incluam um parceiro de Lisboa; e formação profissional para a Função Pública. É sempre obrigatório descrever de que forma um investimento em Lisboa contribuirá para desenvolver as regiões.
Que razões têm sido dadas?
A justificação invocada é semelhante na maioria dos projectos: que o investimento irá beneficiar todo o país e, portanto, as regiões mais pobres. Os documentos não dizem, contudo, por que razão o investimento tem que ser feito em Lisboa e não em alguma outra região do país.
Há limite ao dinheiro a desviar?
Não está definido. O Governo tanto pode não meter mais projectos (no primeiro semestre, de aperto orçamental) não foram aprovadas novas candidaturas), como pode aproveitar toda dotação do Eixo IV - Administração Pública Eficiente e de Qualidade, de quase mil milhões de euros: 685 milhões de fundos estruturais e o resto do Orçamento de Estado.
Quem financia os projectos de âmbito regional?
O Compete financia projectos promovidos pela Administração Central. As candidaturas de municípios ou associações inter-municipais, ou até entidades do Governo mas de âmbito exclusivamente regional, são apoiadas pelos programas regionais.
Projectos aprovados no Norte
No Norte, seis entidades pediram sete financiamentos; o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto interpôs duas candidaturas, para investir no Porto e Peso da Régua (406 mil euros de fundo deverão propiciar um investimento de 581 mil); as universidades de Trás-os-Montes e Alto Douro (Vila Real) e do Porto, a par do Politécnico do Porto (ambos na Invicta), viram aprovado um financiamento de quatro milhões de euros, para um custo total de 5,8 milhões, que será sobretudo gasto no Porto; em Valongo, o Hospital de Nossa Senhora da Conceição vai aplicar 1,5 milhões de euros, indo receber um milhão da Europa; por último, o laboratório de Energia e Geologia, de Matosinhos, receberá 525 mil € para financiar um projecto de 750 mil. Quase todos os projectos serão feitos no Grande Porto.
E no Centro e Alentejo?
No Centro, os projectos estão mais descentralizados. Estão previstos investimentos em Coimbra (a Universidade e o hospital psiquiátrico receberão 3,5 milhões de euros, para um custo de quase cinco milhões); o Hospital das Caldas da Rainha recebeu um financiamento de 1,3 milhões de euros (investimento de 1,850 milhões); em Castelo Branco, o Hospital Amato Lusitano vai investir 3,5 milhões, com 2,4 milhões de fundo; na Covilhã, a Universidade receberá 472 mil euros para uma despesa de 674 mil euros; e o Politécnico de Leiria terá direito a 1,3 milhões, para financiar um investimento de 1,9 milhões. O Alentejo só viu uma candidatura aprovada, iniciativa da Universidade de Évora, que deverá receber uma comparticipação de 393 mil euros para um investimento de 561 mil.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Slow ideias

Segunda, começa mais uma semana de trabalho. Há que por em andamento vários projectos ligados ao slow movement  (no ambito da agricultura, artesanato, alimentar. turismo, etc). Gostaria de contar com a colaboração de todos aqueles que tenham ideias ou projectos que se enquadrem dentro desta filosofia.

sábado, 28 de agosto de 2010

Blogger Buzz: Blogger integrates with Amazon Associates

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Almoço

As refeições são dos momentos mais importantes pois são uma altura de partilha e muitas vezes são tambem formas de conhecer os povos, algo que hoje se perdeu muito por força da vida louca que temos e também porque em muitos casos deixamos de saber partilhar.

Uma das actividades que pretendo desenvolver no blog é a partilha de receitas que vou experimentando em casa, pois todas as nossas refeições são confeccionadas em casa com produtos naturais (assunto a que pertendo dedicar algum do meu e espero do vosso tempo).
Uma alimentação equilibrada é meio caminho andado para fugirmos dos médicos.

Esta receita foi confeccionda no meu mais precioso auxiliar de cozinha: A Bimby. Vou transcrever a receita original e entre parenteses vou colocando a minha opinião quanto a certos itens que acho que devem ser corrigidos ou alterações que gosto sempre de fazer nas minhas receitas,

Chocos a marinheiro



Ingredientes:

-1 kg de chocos

-1 cebola media

-1 dente de alho

-1 colherada de pimentao doce

-1 colher de oregao (para quem gosta, eu gosto)

-1 copinho da maquina de vinho branco

- meio copinho de azeite

-meio copinho de farinha

-11 copinhos de agua (na próxima vez que elaborar a receita vou só usar 6 copinhos de água)

-1 copinho de tomate triturado-sal e pimenta

Preparaçao:

Por no copo todos os ingredientes excepto od chocos, Triturar na velocidade 4.

Por no cesto os chocos costados as tiras e por no copo. Programar 25minutos, temp100, vel 4.

Quando acabar o tempo, comprovar se os chocos estao tenrinhos.

Acompanhar de batatas cozinhadas ao vapor na varoma enquanto fazemos o resto, basta mudar de temp 100 para temp varoma ( em minha opinião para as batatinhas ficarem bem cozidas, depois de tirar o cesto do copo, deixaria mais 10 minutos a cozinhar).

Bem vindos

Esta é uma pequena apresentação deste meu blog.
Porque Tudo e nada? Porque aqui se pretende falar de tudo e nada. Pertende-se falar da vida como um todo e ouvir tambem  opiniões com toda a liberdade. Tambem se pertende chamar a atenção para problemas actuais e quem sabe agitar algumas consciências, por vezes estamos a viver uma vida muito virada para o nosso umbigo e não nos damos conta que vivemos num mundo em grande transformação por isso é preciso estar atento para que não nos percamos como seres humanos.
Por tudo isto bem vindos